sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Angola, Portugal e muitos Brasis

Errata: na notícia original, o primeiro nome do brasileiro Dalton Trevisan foi gravado de forma equivocada (Danton)
Oito brasileiros disputam com o português António Lobo Antunes e o angolano Ondjaki a final de 2008 do Prêmio Portugal Telecom de Literatura em Língua Portuguesa, anunciou a organização.
Os vencedores serão conhecidos em 29 de outubro. Os finalistas brasileiros são:
  • Marília Garcia ("20 poemas para o seu walkman")
  • Beatriz Bracher ("Antonio")
  • Julián Fuks ("Histórias de literatura e cegueira")
  • Nicolas Behr ("Laranja seleta")
  • Raimundo Carrero ("O amor não tem bons sentimentos")
  • Cristóvão Tezza ("O filho eterno")
  • Bernardo Carvalho ("O sol se põe em São Paulo")
  • Paulo Britto ("Tarde")
O português Lobo Antunes disputará o prêmio com o livro "Eu hei-de amar uma pedra", enquanto o angolano Ondjaki concorre com a obra "Os da minha rua". Os dez autores foram selecionados por um júri de 319 professores, críticos, escritores, jornalistas e membros da organização de uma lista de 51 livros, escolhidos de um total de 396 inscritos.

"Foi muito difícil chegar aos dez finalistas porque tivemos um conjunto de obras bem interessante, sem unanimidade, como nas edições anteriores", disse Selma Caetano, coordenadora do prêmio. Selma Caetano revelou que, dos 51 livros finalistas, 30 autores foram votados pelo júri, o que deixou a disputa "muito apertada". "Tivemos uma grande diversidade de autores, desde novatos a nomes consagrados. Os próximos jurados vão ter muito trabalho para escolher os três melhores", afirmou.

Primeiro, segundo e terceiro colocados receberão prêmios de, respectivamente, R$ 100 mil, R$ 35 mil e R$ 15 mil. No ano passado, o escritor português Gonçalo M. Tavares foi o vencedor do Prêmio Portugal Telecom de Literatura em Língua Portuguesa com o livro "Jerusalém", eleito entre as 382 obras inscritas. Os brasileiros Dalton Trevisan, autor de "Macho não ganha flor" ficou em segundo e Teixeira Coelho, com a obra "História natural da ditadura", foi terceiro colocado.

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