Conforme a autora, os ensaios ali reunidos são fruto de sua prática docente e crítica, além de pesquisas sobre questões cruciais, metodológica e teóricas, no estudo das literaturas africanas.
“Pretendo nestes ensaios percorrer alguns destes lugares científicos e erigi-los a temas de minhas reflexões sobre a razão cultural das teorias e conceptualizações adoptadas no estudo das literaturas africanas, intentando a revisitação de algumas disposições conceituais, a reformulação de alguns conceitos por via da análise crítica do discurso e a reposição de algumas problemáticas no estudo das literaturas dos países emergentes – na senda, aliás, do que vem acontecendo também na área das teorias pós-coloniais, desde há alguns anos”.O que me chama a atenção é o fato de que autoras e autores consagrados nesse meio utilizem a expressão literatura africana, no singular. Não que isso seja um grande problema metodológico ou teórico, mas me é difícil não escrever literaturas africanas, assim, no plural. Entendo que a flexão de número, neste caso, ultrapassa questões estilísticas: penso que a África é tão plural quanto suas literaturas, logo...
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